Dal gomito del tennista alla frattura dell’amante: «eponimi» per tutti i gusti – Corriere della Sera

 

ORA è IL MOMENTO DI QUELLI «TECNOLOGICI». DALLA WIITE AL POLLICE DA BLACKBERRY

Dal gomito del tennista alla frattura dell’amante: «eponimi» per tutti i gusti

Catalogare una malattia con il nome di una persona o associarla a una professione o a un gesto è utile perchè semplifica le cose, e talvolta è anche «divertente»

MILANO – Ginocchio della lavandaia? Roba vecchia. Scomparso. Colpa delle lavatrici. Però ha trovato un degno erede: il «ginocchio della suora», o «dell’orante». Cioè esattamente la stessa cosa: una malattia professionale vera e propria (che peraltro colpisce anche i piastrellisti) causata dalle lunghe ore trascorse genuflessi. In realtà non è altro che una «banalissima» borsite prerotulea, sequela di una «altrettanto banale» flogosi della borsa sierosa prepatellare. Chiaro no? Un’infiammazione cronica del ginocchio. Ma vogliamo mettere ginocchio della lavandaia con borsite prerotulea?
La prima definizione la capisce chiunque in un attimo, ed è pure più simpatica, la seconda , se va bene, l’afferra al volo giusto un laureato in medicina. E’ anche per questo che nascono gli eponimi, cioè il «mettere il nome sopra» (dal greco «epi») alle denominazioni scientifiche delle malattie.

SEMPLIFICAZIONE – Gli eponimi rendono tutto più semplice e immediato, persino la percezione di ciò che serve per curare il problema in questione. Borsite prerotulea evoca chissà quali complicati trattamenti, ginocchio della suora, invece, magari fa prima venire in mente che, per cominciare, si potrebbe cominciare col mettere un cuscino sull’inginocchiatoio.

NOMI PROPRI E PROFESSIONI – Sia detto per inciso, per eponimo, si intende di solito il nome di una persona (Alzheimer, Parkinson eccetera) per definire una malattia, e non di una professione o d’altro, però per comodità espositiva usiamo il termine «eponimo» con entrambe le accezioni. In questo caso di eponimi in medicina ne esistono parecchi e uno dei loro vantaggi rispetto ai «nomi scientifici» è che si adeguano in fretta ai tempi. Forse proprio per questo sono soprattutto l’ortopedia e la reumatologia ad attingere in maggior copia alle denominazioni popolari. Infatti sono le specialità mediche che più spesso si trovano a fare i conti con patologie provocate da movimenti ripetitivi tipici di professioni, sport e persino hobby.

I PIÙ FAMOSI – Non a caso , accanto alla lombalgia del camionista, un ‘artrosi alla parte bassa della schiena particolarmente diffusa fra chi guida per lunghe ore i Tir (ma anche fra i motociclisti) si trova anche il celeberrimo gomito del tennista (epicondilite omerale) probabilmente il più celebre eponimo sportivo, ma non il solo. Anche se meno famosa, fa infatti la sua bella figura anche la spalla del nuotatore, e probabilmente è in attesa di apparizione qualche definizione adatta per le piccole «grane» di sport emergenti come lo snowboard (caviglia del surfista?) o il golf (schiena da swing?).

TECNO-EPONIMI – Quella che invece è già comparsa «alla grande» entrando dalla porta principale (una pubblicazione nientemeno che sul prestigiosissimo New England Journal of Medicine) è la Wiite, cioè una sofferenza della spalla cui può andare incontro chi fa un uso spropositato dell’ultima console per videogames Nintendo (la Wii appunto), che permette di interagire col televisore. L’ha segnalata un medico , sottolineando che la sua tendinite acuta isolata dell’infraspinato destro era una condizione compatibile, per esempio, con un’attività sportiva non appropriata a un individuo scarsamente allenato. Detto come va detto: il dottore si era cimentato nel tennis Wii per tre ore consecutive la sera prima, ma non aveva fatto i conti con il suo avversario elettronico, troppo in forma rispetto a lui, e così alla fine si trovato con una bella infiammazione alla spalla. Va da sé che la Wiite è solo l’ultimissimo grido dei problemi ortopedici di origine informatico-intrattenitiva. Joystick e mouse hanno già fatto il loro ingresso nel mondo di queste patologie anche se con nomi meno avvincenti. Nessuno ha mai parlato di polsite da mouse, peccato, molto più divertente della sindrome del tunnel carpale. Ha fatto però centro il Black berry, che ha sdoganato un «brandizzato» pollice da Blackberry, che affligge chi esagera con i messaggini (non credano di farla franca i fanatici degli sms che disarticolano il primo dito della mano su apparecchi di altre marche).

IL «PRINCIPE» DEGLI EPONIMI – Si potrebbe andare avanti, ma l’eponimo «principe» resta sicuramente la frattura dell’amante descritta con dovizia di particolari da Kevin Math, del Beth Israel Medical Center di New York, durante un congresso di radiologia. Vi chiedete che cos’è? Suvvia, un po’ di fantasia! Avete indovinato: è proprio la frattura del tallone, che si procuravano gli amanti, in fuga precipitosa dalle finestre, quando atterravano sul terreno. Avevate indovinato vero?

Luigi Ripamonti
06 maggio 2009(ultima modifica: 07 maggio 2009)

Dal gomito del tennista alla frattura dell’amante: «eponimi» per tutti i gusti – Corriere della Sera

Português desenvolve terapia para corrigir as articulações – Ciência – DN

 

Investigação

Português desenvolve terapia para corrigir as articulações

por DIANA MENDES09 Maio 2009

João Lopes está a testar quais os materiais que podem ser utilizados para corrigir defeitos e lesões nas articulações. Há milhares de portugueses com artrite reumatóide, obesidade ou lesões traumáticas que podem beneficiar destes novos materiais no futuro. No entanto, a substituição total de cartilagem ainda está muito distante, garante o investigador.

Um investigador português está a desenvolver um material que pode vir a ser aplicado em articulações que estejam parcialmente danificadas, na sequência, por exemplo de doenças como a artrite reumatóide, obesidade e até traumas relacionadas com acidentes. A equipa de investigação está a desenvolver o material mais indicado para aplicar nas cartilagens. O passo seguinte será testá-lo em animais.

O trabalho está a ser desenvolvido por João Lopes, docente do Instituto Superior de Engenharia do Porto, no âmbito da sua tese de doutoramento no Centro de Tecnologias Mecânicas e de Materiais.

O investigador contou ao DN que, até agora, "os resultados têm sido animadores, porque os materiais já têm compatibilidade comprovada. Estamos a optimizar estes materiais para que tenham um bom desempenho em termos de atrito e desgaste", salienta o investigador.

A utilização de materiais sintéticos semelhantes à cartilagem articular pode ser "utilizada desde que o defeito não seja muito extenso. No futuro, pode ser que o consigamos fazer com a totalidade da cartilagem", avança. "A ideia é conseguirmos colocar um material que preencha o defeito e em que sejam colocadas células do paciente para que cresçam e formem nova zona de cartilagem. Mas isso ainda não é possível para já".

O caminho, enquanto se investiga a substituição sintética de tecidos, como a pele e o osso (mas não a cartilagem), é a substituição parcial. A cartilagem é o tecido sem vasos e nervos que une dois ossos. Quando fica degradada ou é destruída, os ossos ficam em contacto, o que afecta a mobilidade e é extremamente doloroso para o doente.

Habitualmente, "quando há pequenos defeitos, são retirados os resíduos que se desprendem da cartilagem. Faz-se uma espécie de abrasão. A alternativa é retirar parte da cartilagem da articulação e colocar tecido de outra zona que não seja tão solicitada".

Desenvolvendo um novo material para substituição da cartilagem, "reparamos o defeito sem causar outro", refere João Lopes. Neste momento, estão a ser testados e desenvolvidos vários materiais: "Nós vamos usar hidrogéis, que são materiais que absorvem água mas que continuam com resistência mecânica", diz, acrescentando que a cartilagem é um hidrogel do ponto de vista mecânico, e que é composta por 60% a 80% de água.

Nos casos em que a lesão é grave, é comum ser restaurada através da substituição por uma prótese. Como ainda não é possível substituir os tecidos, esta é a alternativa. No entanto, a colocação de uma prótese, especialmente se se tratar da anca ou do joelho, nem sempre é totalmente eficaz, porque ao fim de dez ou quinze anos, começam a surgir problemas.

Para já ainda não é possível saber se esta ‘cartilagem’ será durável ou se poderá ter de ser substituída. João Lopes ressalta ainda que "mesmo que o material não substitua as próteses, poderá ser usado no revestimento das próteses de metal e polímeros.
Lesões de desporto e traumas

Rui André, presidente da Sociedade Portuguesa de Reumatologia não acredita que os 40 mil doentes com artrite reumatóide sejam os principais a beneficiar destes novos tecidos, mas sim os doentes que foram vítimas de acidentes, ou traumas ou lesões desportivas.

"Doenças como a artrite reumatóide são inflamatórias e continuam a destruir os tecidos, por isso não faz sentido substituir partes da a cartilagem. A única solução para a fase aguda é aplicar remédios contra a inflamação e a aplicação de uma prótese quando a articulação está destruída", frisa o responsável.

Mas faz sentido aplicá-la a pessoas que sofreram um acidente ou que tenham uma lesão. É o caso dos desportistas, que fazem muitas lesões nos joelhos ou nas ancas", avança. Aí, as lesões são localizadas e não vão proliferar.

Apesar de tudo, os investigadores esperam beneficiar as pessoas com obesidade, que causa muitos problemas articulares, ou as que tenham determinadas deficiências congénitas (de nascimento).

Tags: Ciência

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Português desenvolve terapia para corrigir as articulações – Ciência – DN

Olhar Direto

 

07/05/2009 – 11:50

Clinica de Fisioterapia realiza ‘Pesquisa Científica’ em idosos

Da Redação/Com Assessoria

Conscientizando-se de que grande parte da população idosa de Mato Grosso é desprovida da oportunidade de ter acesso ao tratamento de Artrite Reumatóide, a Clínica de Fisioterapia da UNIC, oferece 18 vagas para quem esteja sem tratamento fisioterapêutico, e deseja participar como voluntários da pesquisa científica intitulada: ‘Estudo comparativo da hidroterapia e da Cinesioterapia’, sobre os sintomas, as limitações funcionais e a qualidade de vida dos portadores de artrite reumatóide.
De acordo com a professora, Luciana Goes, da disciplina de Geriatria e Reumatologia, ao final da pesquisa os voluntários que desejarem continuar o tratamento fisioterapêutico, serão atendidos no estágio supervisionado de Fisioterapia em Reumatologia, que ocorre no período matutino.
‘’Resolvemos direcionar esta linha de pesquisa para esta doença, devido à crescente procura pelo atendimento a este tratamento, além de desenvolver nos acadêmicos o senso de cidadania e humanização, colaborando de maneira efetiva para melhoria da qualidade de vida destes pacientes’’, disse.
Para mais informações, ligar no 3363-1274, falar com Cícera, Gilson ou Zânio.

Olhar Direto

Ultrasuoni per i reumatismi – Corriere della Sera

 

Ultrasuoni per i reumatismi

Aiutano anche a decidere il trattamento giusto, soprattutto se sono coinvolte articolazioni di mani e piedi

 

Eco-doppler alla mano

Eco-doppler alla mano

MILANO – Gli innocui ultrasuoni sono ancora meglio delle radiografie per la diagnosi di molte malattie reumatiche e come guida nella scelta della terapia: lo sostiene uno studio della MacMaster University di Hamilton, in Canada, presentato a Boston al congresso annuale dell’American Roentgen Ray Society.

APPROPRIATE – Per la ricerca gli autori, guidati da Srinivasan Harish, hanno coinvolto 62 pazienti con patologie reumatiche che riguardavano le articolazioni di mani e piedi. Li hanno esaminati con gli ultrasuoni e con radiografie tradizionali e si sono accorti che l’ecografia li aiutava molto di più a fare una diagnosi e soprattutto a decidere come andare avanti con le cure: «In un caso su due gli ultrasuoni hanno permesso di modificare la terapia in corso per adeguarla alle condizioni cliniche – dice Harish –. Molti reumatologi in prima battuta richiedono le radiografie, invece gli ultrasuoni possono essere ben più utili nella gestione delle malattie reumatiche».

VANTAGGI – È d’accordo Roberto Perricone, direttore dell’unità di Reumatologia del Policlinico Tor Vergata di Roma, che aggiunge: «Gli ultrasuoni sono utilissimi per vari motivi. Innanzitutto consentono di vedere bene non solo le strutture articolari ma anche le parti molli; inoltre permettono di valutare il grado di infiammazione dell’articolazione, associando un esame doppler. Tutto questo fa sì che, ad esempio, si riesca più facilmente a fare una diagnosi precoce di artrite reumatoide anche in casi in cui la storia clinica e le radiografie tradizionali non sono d’aiuto – dice il reumatologo –. Tutto sommato, quindi, gli ultrasuoni danno perfino più informazioni rispetto alle radiografie e talvolta alle risonanze magnetiche, con il vantaggio di essere del tutto non invasivi». Perché se ne parla soltanto da poco in reumatologia? «Fino a non molti anni fa non avevamo sonde tecnologicamente adeguate all’analisi accurata delle articolazioni – risponde Perricone –. Oggi che questo limite è stato superato non ci sono più ostacoli all’uso dell’ecografia nella diagnosi e nella gestione delle malattie reumatiche: sono sempre più numerosi gli studi che ne dimostrano la validità in diversi distretti articolari e sono sempre di più i reumatologi che, durante la visita, si aiutano con l’ecografo. Che per noi sta diventando quello che per l’internista è il fonendoscopio: un ausilio fondamentale per completare l’esame obiettivo e fare una diagnosi veloce e corretta. Ecco perché credo che l’uso delle ecografie stia rivoluzionando la diagnosi e la gestione delle malattie reumatiche, molto più di altre tecniche di imaging», conclude l’esperto.

Elena Meli
11 maggio 2009

Ultrasuoni per i reumatismi – Corriere della Sera

Artrite reumatoide, al via campagna – Corriere della Sera

 

Artrite reumatoide, al via campagna

L’Anmar avvia «Articol-azioni», con numero verde, consigli, video su esercizi ideali

 

La locandina dell’iniziativa

MILANO – Difficoltà al volante, a girare la chiave di casa o ad aprire una caffettiera. Ma anche disagio per un corpo segnato dalla malattia, autoisolamento e solitudine, fino alla perdita di autonomia e alla disabilità. Vivono così gli oltre 400 mila italiani, 12-24 mila in più ogni anno, colpiti dall’artrite reumatoide. Per informare i cittadini e aiutare chi soffre, parte la campagna «Articol-azionI»: un’iniziativa promossa da Associazione nazionale malati reumatici (Anmar), Societá italiana di reumatologia (Sir) e Fondazione italiana per la ricerca sull’artrite (Fira onlus), presentata a Milano.

CHE COS’É L’ARTRITE REUMATOIDE – L’artrite reumatoide è una malattia cronica fortemente invalidante di origine autoimmune, con cui convivono più di 20 milioni di persone nel mondo. È poco conosciuta e spesso sottovalutata, eppure è 8 volte più frequente della sclerosi multipla e costa 17 mila euro per paziente all’anno. Entro i primi due anni un malato su 10 sviluppa invalidità grave, e dopo 10 anni meno della metà mantiene un’attività lavorativa o svolge le normali attività quotidiane: un terzo dei pazienti ha dovuto cambiare lavoro, ridurre l’orario quotidiano o lasciare il posto.

CONFUSA CON L’ARTROSI – L’artrite reumatoide è anche una «malattia distruttiva» che spesso viene confusa con l’artrosi o altri reumatismi, e se insorge in età avanzata viene «classificata» come un acciacco della vecchiaia. Invece una diagnosi precoce e l’avvio tempestivo di una terapia ad hoc sono cruciali, perchè se trattato presto e bene il 50% dei pazienti può raggiungere una remissione stabile della malattia. Da qui la campagna, studiata per «muovere all’azione» malati e familiari con una serie di iniziative tra maggio e dicembre: il sito web www.articolazioni.it; la possibilità di confrontarsi con uno psicologo attraverso una sezione del sito e il numero verde Anmar (da giugno); un racconto che parte dalla testimonianza diretta di alcuni pazienti (distribuito da giugno); brevi video con gli esercizi quotidiani per la riabilitazione (da giugno), e veri e propri incontri di formazione per le persone che assistono questi malati.

05 maggio 2009

Artrite reumatoide, al via campagna – Corriere della Sera

Farmaci biologici e malattie autoimmuni

 

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Farmaci biologici e malattie autoimmuni

Le scoperte della biologia molecolare sono alla base delle nuove terapie per "spegnere" l’infiammazione.

medico_ape"Le scoperte su quali sono e come agiscono le molecole coinvolte nei meccanismi di attivazione del sistema immunitario – prosegue il prof. Alberto Mantovani – ci hanno permesso di identificare nuovi ‘bersagli molecolari’ sui quali agire per controllare questi processi, ‘spegnendo’ l’infiammazione quando diventa un fenomeno patologico, come accade nelle malattie autoimmuni e infiammatorie croniche. Le tecniche di biologia molecolare ci consentono di sviluppare farmaci biologici innovativi in grado di agire su questi obiettivi. Tali approcci, pur non essendo risolutivi, hanno restituito una vita spesso normale ai pazienti affetti da alcune patologie estremamente invalidanti, come il morbo di Crohn e l’artrite reumatoide. Ma la ricerca in questo settore continua a riservare sorprese incoraggianti. Ad esempio, recentemente uno di questi farmaci biologici utilizzato per bloccare una molecola del sistema immunitario, l’Interleuchina 1 (IL-1), si sta rivelando utile nelle persone colpite dal diabete. Si tratta di dati che richiedono ulteriori conferme, ma che dimostrano come questi composti potrebbero essere efficaci su una gamma più ampia di patologie".
Le ragioni per cui si scatenano le malattie autoinfiammatorie come il lupus eritematoso, la sclerodermia, l’artrite reumatoide e la spondilite anchilosante sono quasi del tutto sconosciute. "Purtroppo, non disponiamo ancora di terapie risolutive. Quello che possiamo fare è identificare la strategia migliore per ridurre la sintomatologia e consentire al paziente un’esistenza migliore – precisa la prof.ssa Bianca Marasini, docente dell’Università degli Studi di Milano e responsabile dell’Unità Operativa di Reumatologia di Humanitas -. Per questo in genere al paziente viene dapprima somministrato del cortisone, utile nel breve periodo per ridurre il dolore e la tumefazione articolare. Questa soluzione non può durare a lungo poiché può avere importanti effetti collaterali sulla glicemia, sulla pressione e sul livello di colesterolo nel sangue, solo per citare i principali. Contestualmente forniamo anche quella che noi chiamiamo ‘terapia di fondo’, che impiega qualche settimana ad agire (e questo è il motivo per cui intanto viene somministrato il cortisone) e che oggi si basa come farmaco di prima scelta sul methotrexate, un potente agente immunosoppressore nato come farmaco oncologico. In bassi dosaggi, si è rivelato efficace anche nel contrastare l’artrite reumatoide e ha trovato, quindi, un’ampia applicazione in molte malattie autoimmuni. Quando il methotrexate si dimostra insufficiente e la malattia è particolarmente aggressiva allora può essere associato ai farmaci biologici, che si stanno rivelando gli strumenti più validi per restituire al paziente le funzioni perdute".
In entrambi i casi, prima di effettuare queste terapie è necessario verificare che non vi siano infezioni come l’herpes zoster, e in particolare la tubercolosi, poiché queste cure potrebbero favorirne la riattivazione. Fondamentale, in ogni caso, è giungere al più presto alla diagnosi della malattia, per contenere i danni che questa può provocare e che, col procedere del tempo, rischiano di diventare irreversibili. "Di fronte a una forma particolarmente aggressiva – sottolinea Bianca Marasini – sarebbe utile intervenire tempestivamente con le armi più potenti a nostra disposizione, che attualmente sono proprio i biologici. Sfortunatamente, però, esistono ancora dei limiti al loro impiego".
In ogni caso la ricerca sta andando avanti. Soltanto fino a pochi mesi fa si utilizzavano farmaci biologici che, agendo su un’unica classe di molecole, potevano risultare meno efficaci su alcuni pazienti. Oggi, invece, sono a disposizione sostanze che hanno come bersaglio molecole diverse e, quindi, è possibile scegliere la terapia più adatta in base all’effettiva risposta della persona. Il passo successivo sarà utilizzare presidi terapeutici specifici, ‘disegnati’ sul profilo genetico di ciascun individuo.
Spegnere le molecole che danneggiano l’intestino
Farmaci biologici e genetica stanno aprendo nuove prospettive anche per la terapia delle malattie infiammatorie croniche intestinali, come morbo di Crohn e rettocolite ulcerosa. Fino a 10 anni fa erano poche le cure per queste patologie, che colpiscono più di 4 milioni di persone nel mondo e circa 200 mila solo in Italia. Così, i pazienti andavano incontro a ripetuti interventi chirurgici. Oggi invece farmaci diversi permettono di tenere sotto controllo l’infiammazione: grazie alla ricerca, che negli ultimi anni ha compiuto importanti progressi e ha aperto la strada a prospettive terapeutiche innovative. "La ricerca – spiega il dott. Silvio Danese, che in Humanitas coordina il Centro per le malattie infiammatorie croniche intestinali – ci sta aiutando ogni giorno ad aggiungere nuove tessere nel puzzle che costituisce la complessa serie di molecole alla base dell’infiammazione intestinale. Una di queste è il TNF (Tumor Necrosis Factor): perciò l’utilizzo di farmaci che bloccano il TNF rappresenta una delle migliori armi a disposizione nella pratica clinica moderna.
La ricerca clinica più avanzata sta valutando se l’introduzione sempre più precoce di questi farmaci possa modificare la storia naturale delle malattie infiammatorie croniche intestinali apportando lunghi periodi di remissione. Ma l’obiettivo di ‘spegnere’ le molecole che fanno dialogare i linfociti attivati che danneggiano l’intestino non si ferma al TNF: sono in fase di sperimentazione nuovi e potenti farmaci rivolti contro diverse molecole ‘dannose’, come altre interleuchine". Stanno proseguendo, quindi, gli studi per individuare altri farmaci in grado di intervenire e controllare le molecole coinvolte nella risposta immunitaria anomala. Ma nel frattempo la ricerca ha svelato un altro dei segreti del morbo di Chron. "È stata identificata un’anomalia genetica che sembra associata alla malattia – conclude Danese -. Si tratta dell’incapacità di produrre una certa proteina in grado di distinguere i batteri. Ciò espone maggiormente l’organismo al rischio di attacchi più violenti e incontrollati da parte di agenti esterni e, quindi, a una risposta immunitaria che può diventare eccessiva, contribuendo allo sviluppo della patologia. Ora i nostri sforzi sono concentrati nello studio di un sistema adeguato a contrastare anche questo fenomeno".
Il futuro: la farmaco-genomica
La prossima frontiera del progresso medico è considerata la farmaco-genomica. Si tratta di un altissimo livello di personalizzazione delle cure, che soltanto oggi comincia a profilarsi all’orizzonte e che comunque richiederà ancora diversi anni di ricerche di base e di complessi studi clinici prima di diventare una concreta possibilità terapeutica. Secondo Alberto Mantovani "è importante guardare al domani con ottimismo, ma senza dimenticare alcuni aspetti critici. Dobbiamo tenere presente che qualunque grado di personalizzazione delle terapie deve sempre avvenire all’interno di rigorosi protocolli clinici, che garantiscano al paziente il più elevato standard di efficacia, qualità e sicurezza. Non possiamo dimenticarci che tutte le cure, per quanto innovative e personalizzate, presentano sempre la possibilità di effetti collaterali. Il medico, assieme al paziente deve valutare con molta attenzione il rapporto tra i rischi e i benefici. Inoltre, si tratta di terapie ancora estremamente dispendiose.
Infine, è fondamentale sostenere la ricerca perché, nonostante le grandi conquiste raggiunte negli ultimi anni, rimangono ancora molti dubbi e domande insolute cui la scienza deve dare una risposta, per poter veramente costruire una medicina su misura del singolo individuo".
Terapie mirate e farmaci biologici: cosa sono?
Per terapie mirate si intendono farmaci di nuova generazione, cosiddetti "intelligenti", che colpiscono bersagli precisi, intervenendo su molecole specifiche che sostengono la crescita tumorale. L’obiettivo delle terapie mirate è "circoscrivere il bersaglio", colpendo la malattia nei suoi centri vitali e risparmiando il più possibile gli organi, i tessuti, le cellule sane. Questi farmaci possono essere "sintetici", se creati ex-novo nei laboratori, oppure "biologici", se basati su un componente del nostro organismo, per lo più una proteina.
Di Carlo Falciola
Leggi anche:
Farmaci biologici, quando e perché funzionano

Farmaci biologici e malattie autoimmuni

Hipertensão Arterial Pulmonardoença complexa e pouco conhecida | O POVO Online – Ciência & Saúde

 

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Hipertensão Arterial Pulmonar doença complexa e pouco conhecida

O alto custo e o desconhecimento sobre a doença entre a própria classe médica têm dificultado o tratamento de pacientes diagnosticados com Hipertensão Arterial Pulmonar

Luiz Henrique Campos
enviado a São Paulo
25 Abr 2009 – 16h16min

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Em 2005 o médico pneumologista do Hospital de Messejana, Fabrício Martins, iniciou o tratamento ambulatorial em dois pacientes que apresentavam Hipertensão Arterial Pulmonar (HAP), doença que faz aumentar a pressão arterial nos pulmões. Na época, os riscos e consequências da patologia ainda eram pouco conhecidos no Brasil, o que também dificultava o diagnóstico preciso.
Dos dois pacientes inicialmente tratados por Fabrício, um faleceu. O outro, hoje, faz parte da lista de 80 adultos de várias idades que periodicamente são atendidos no ambulatório do Hospital de Messejana e submetidos a um processo de monitoramento que durará para o resto da vida. Nos últimos três anos, nove dos pacientes tratados em Messejana vieram a falecer, alguns, ressalta Fabrício, por apresentarem a doença já em estado avançado.
Por paciente, o custo do tratamento, à base de remédios, pode variar de R$ 3 mil a R$ 12 mil por mês. Mas esse não é o principal problema que afeta diretamente os possíveis portadores da HAP. O pouco conhecimento da doença, e como consequência, o diagnóstico tardio, têm sido os maiores vilões de uma patologia, que além de complexa, é capaz de levar a morte em dois anos se não for tratada adequadamente.
No Ceará, por exemplo, apenas Fabrício, e o pneumologista Marcelo Jacó, também do Messejana, atendem aos pacientes adultos acometidos por HAP. Em todo o Brasil o quadro não é diferente, e poucos médicos se dedicam a esse tipo de tratamento, o que leva as classes médicas a considerarem que as quatro mil pessoas diagnosticadas com HAP no País seja um número subestimado.
Para tentar reverter esse perfil, as sociedades brasileiras de Cardiologia, Pneumologia e Tisiologia e de Reumatologia, juntamente com o Comitê Brasileiro de Hipertensão Pulmonar, lançaram em abril, no Hospital do Coração (Hcor), em São Paulo, uma campanha de esclarecimento aos próprios profissionais de saúde no sentido de alertar sobre a necessidade de uma maior atenção no diagnóstico precoce da doença.
A HAP pode ser confundida facilmente com outras doenças, principalmente porque seus principais sintomas – falta de ar, cansaço, dor no peito, tonturas e palpitações frequentes, pele azulada e inchaço nos pés e tornozelos – estão também relacionados a doenças como a cardiopatia isquêmica coronariana, miocardiopatias, asma brônquica e até estados depressivos. Pacientes portadores de esquistossomose também têm grandes chances de desenvolver a hipertensão pulmonar.
Além disso, ressalta o diretor do Hospital do Coração, Adib Jetene, é uma síndrome grave e fatal, que afeta pessoas de todas as idades, sexos e etnias, e multidisciplinar. A multidisciplinaridade é também um dos motivos da campanha, destaca o médico, já que o acompanhamento da doença não pode ser feito de forma isolada. “O papel da sociedade está sendo o que os médicos estão fazendo por meio das sociedades de classe. O governo deve fazer a dele, mas nós também temos que fazer a nossa”, afirma.
>O jornalista viajou a São Paulo a convite do Comitê Brasileiro de Hipertensão Pulmonar.
E-MAIS
>O interesse maior dos médicos sobre a HAP teve início no final da década de 1960 quando o moderador de apetite Aminorex causou um surto na Europa central de casos do gênero. O fato fez com que em 1973 a Organização Mundial da Saúde reunisse um grupo de trabalho para discutir o problema da HAP, com recomendações que permitiriam, a seguir, abordagem mais sistematizada do tema.
> Em 1981, o National Heart, Lung and Blood Institute of Health, nos EUA, criou o Registro Nacional de Pacientes com hipertensão pulmonar primária, cujos primeiros resultados foram apresentados em 1987. O segundo encontro patrocinado pela Organização Mundial da Saúde, em 1998, e um grande simpósio internacional em 2003, deram a devida dimensão ao problema e firmaram a institucionalização da Hipertensão Arterial Pulmonar como uma realidade clínica. No Brasil, nesse mesmo período, com o surgimento de remédios, alguns grupos de especialistas passaram a se estruturar para atuar no combate à doença e a disseminar informações no País.
4 DICAS PARA SE VIVER MELHOR
>> Se você está grávida e abusa na hora de se alimentar, é melhor deixar de lado esse hábito. Um estudo apontou que dietas com alto índice glicêmico no terceiro trimestre da gestação podem fazer com que a criança nasça mais pesada e com maior risco de desenvolver obesidade infantil.
>> Mulheres que consomem uma dieta rica em produtos com soja são 60% menos propensas a ter um tecido mamário de “alto risco”, comparadas às que comem menos soja, afirmaram cientistas.
>> A obesidade dobra o risco de mulheres jovens desenvolverem câncer de intestino, disseram pesquisadores norte-americanos. Um estudo com cerca de 90 mil mulheres, realizado por uma equipe da Escola de Medicina Albert Einstein, em Nova York, mostrou que o peso excessivo aumentou o risco de desenvolver a doença em mulheres antes da menopausa.
>>Todo mundo sabe que o estresse faz mal para o coração. Mas um estudo revelou que as mulheres estão muito mais sujeitas que os homens a sofrerem paradas cardíacas por causa do estresse. Esse estudo, apresentado no Fórum Científico da Ásia e do Pacífico da Associação Americana do Coração, foi liderado por Norman Ratliff, cardiologista da Fundação Instituto do Coração de Minneapolis da Universidade de Minnesota.

Hipertensão Arterial Pulmonar
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A IMPORTANCIA DA “TERAPIA OCUPACIONAL” PARA PACIENTE REUMÁTICO

PROCURE JUNTO A SEU MÉDICO SABER MAIS SOBRE A IMPORTANCIA DESTA ESPECIALIDADE

ASSIM COMO A AJUDA QUE ELES PODERÃO OFERECER, JUNTAMENTE COM A FISIOTERAPIA

Reumátismo é coisa séria”

Sempre aos primeiros sintomas procure um MÉDICO REUMATOLOGISTA, um diagnostico precoce evita deformidades.

La Fibromialgia

 

EL SÍNDROME DE LA FIBROMIALGIA (FMS)

¿QUÉ ES EL FMS?, ¿QUÉ ES LA FIBROMIALGIA?

La Fibromialgia, o síndrome de la Fibromialgia (FMS) como también se denomina, es una enfermedadque afecta al tejido conjuntivo ( formado por fibras), y al sistema locomotor. Presenta dolor y fatigaen músculos, ligamentos y tendones. El término germánico se presenta como FASER-MUSKEL-SCHMERZ(FMS), pero se toma en Inglés el término Fibromialgya, desglosando: “FIBRO” referenciando el aspectofibroso, “MY” referenciando el aspecto muscular, y “ALGIA” referenciando el aspecto del dolor. EnEspañol tomaremos el término Fibromialgia.¿CÓMO SE DIGNOSTICA ELFMS?En la mayoría de los casos, las pruebas en laboratorio no revelan nada. No se pueden probar losposibles cambios que tienen lugar, como puede hacerse en casos de reumatismo, poliartritis crónica.Por ello se suele diagnosticar como un caso de “falso reumatismo”, y se administra cortisona, según elcriterio de los reumatólogos americanos. En casos de Fibromialgia, no se debe administrar cortisona.En 1990, reumatólogos americanos publicaron un estudio multricriterio para definir el criterio clínico yde examinación. Los pacientes deben presentar dolores durante un período mínimo de 3 meses, ytambién presentar dolor ante la presión en un mínimo de 11 puntos de los 18 clasificados como TenderPoints. El experto presionará con su pulgar o índice. Para continuar la exploración, podrá despuésutilizar un equipo que ejerza un grado de presión más preciso por cm2. Los Tender Points son aquellospuntos ya determinados, y que reaccionan dolorosamente ante la presión. No deben ser confundidoscon los “TRIGGER POINTS” (“PUNTOS GATILLO”) del dolor miofascial, los cuales duelen por sí mismos endistintas partes del cuerpo, como un dolor que se produce a larga distancia y que es comparable alefecto producido por los puntos de acupresión. La Fibromialgia combina ambos tipos de puntos:TENDER POINTS y TRIGGER POINTS.Precisamente son las similitudes entre estos puntos, y que provocan confusión, las que han conducidoa los doctores Bauer y Heine (1,2) hasta el descubrimiento de características comunes que existenentre los mismos. Ya se ha demostrado, según el grupo de Melzack, que los TRIGGER POINTS coincidenen un 71% con los puntos de acupresión (3). Según Heine (4) los puntos de acupresión correspondenen un 82% con los grupos de vasos nerviosos, lo que significa que así es posible reconocer y describirlos puntos de acupresión como orificios a través de los cuales dichos vasos pasan, y que representanla triada anatómica formada por arteria, vena, y nervio. Tras una investigación más detallada Bauerdescubrió que también coinciden con los conocidos puntos de acupresión.Según Bauer, éste fue el punto de partida para descubrir la clase de estenosis y orificios de estatriada anatómica que coincide con la ubicación de los puntos de acupresión, y mientras, llevaba acabo intervenciones quirúrgicas en las extremidades superiores e inferiores. Se encontraron algunos enlas extremidades, y se estableció que, en determinadas áreas de estos orificios, entre 6 y 8,frecuentemente quedaban sellados, precisamente en aquellos pacientes que se quejaban de dolorerrático.Así nació el diagnóstico mediante acupresión. No hay diferencia entre el diagnóstico realizado medianteacupresión y el método para descubrir los TENDER POINTS dolorosos. Existe diferencia en el hecho deque, en el caso de los TENDER POINTS, todos los puntos de todos los meridianos pueden estarafectados, y, por ello, resultan dolorosos ante la presión definida. Cada punto de acupresión puedeconvertirse en un TENDER POINT, por ello, todos los puntos relacionados con el intestino grueso, elpulmón, y el pericardio, deben ser palpados, al igual que los puntos relacionados con el riñón, la vejiga,la vesícula biliar y otros meridianos deben ser explorados.Un amplio número de puntos a explorar nos permiten realizar un diagnóstico más preciso que sisolamente nos basásemos en la exploración de los 18 TENDER POINTS. Sería posible demostrar que,con frecuencia, la Fibromialgia comienza en un cuadrante y que luego se extiende por el resto de loscuadrantes hasta mostrar una Fibromialgia generalizada. Algunos reumatólogos americanos solamentetratan la Fibromialgia como generalizada, cuando ya se ha extendido la afección por los cuatrocuandrantes, y piensan que ello sólo sucede en el transcurso de una década. Por ejemplo, una mujerjoven puede presentar un caso de Fibromialgia que ha sido diagnosticado erróneamente comotendosinovitis, y años más tarde presentar dolores en los hombros, la parte trasera del cuello y de lacabeza. Puede que un tiempo después comience a tener dolor también en la pierna, y también en otraspartes del cuerpo, sobre todo durante un embarazo o tras un parto. Finalmente, tras 5 o 10 años,todo el cuerpo dolerá. Siguiendo este ejemplo, vemos como en la primera fase la afección comienza enuno de los cuadrantes superiores, y se va extendiendo por el resto de los cuadrantes hasta presentaruna Fibromialgia generalizada.La Fibromialgia puede ser detectada a través del diagnóstico mediante acupresión, sin que ellosuponga un diagnóstico inútil o provisional.

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La Fibromialgia